“Jornal de Notícias” cita dados do Ministério do Trabalho e da Segurança Social, que mostra que os mais de 1.400 candidatos que se candidataram a regressar ao país saíram durante a última crise, são jovens e qualificados
Desde que arrancou em julho do ano passado, o Programa Regressar já resultou em mais de 1.400 candidaturas chegadas ao Instituto do Emprego e Formação Profissional, e abrangeu mais de 3 mil pessoas, incluindo os agregados familiares. Os dados do Ministério do Trabalho e da Segurança Social são citados pelo “Jornal de Notícias”: 65% dos emigrantes portugueses que querem regressar saíram do país entre 2011 e 2015, 47% tinham feito o ensino superior, e 38% têm entre 15 e 34 anos. Estão espalhados por 63 países, sobretudo no Reino Unido, França, Suíça, Brasil e Angola.Cerca de 800 destas pessoas já estão a ser apoiadas pelo Estado português, e mais de 900 já viram as suas candidaturas aprovadas ou em fase de cabimentação. “É um comportamento expectável”, considera ao “JN” Rui Pena Pires, coordenador do Observatório da Emigração. Isto porque, diz o especialista, Portugal está entre os três países da UE com maior percentagem de retorno de emigrantes, e porque quem regressa mais são os que têm mais qualificações, dado terem mais oportunidades.
Ao IEFP, 83% dos candidatos disse que regressou por motivos familiares ou porque encontraram oportunidades de trabalho no território nacional, finaliza o “JN”.
In Expresso 28/09/2020
https://expresso.pt/sociedade/2020-09-28-Programa-Regressar-1400-emigrantes-candidataram-se.-Voltam-por-motivos-familiares-e-novas-oportunidades-de-trabalho